Ser Benfiquista


SLB VERMELHÃO

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Benfica ganha ao Celtic (3-1) e conquista troféu no Canadá

*O Benfica venceu esta noite o Celtic (3-1) em Toronto, Canadá, e conquistou o troféu CNE.

Apesar de ter jogado privado de vários habituais titulares (Aimar, Cardozo, Ramires, Luisão, entre outros), Jorge Jesus viu a sua equipa apresentar-se com ambição desde o primeiro minuto e em vantagem desde o segundo, quando Keirrison aproveitou o ressalto de um remate ao poste de Nelson Oliveira.
Mesmo a ganhar, nos primeiros minutos de jogo o Benfica continuou em busca do golo e a verdade é que teve várias oportunidades para o conseguir, até que o Celtic finalmente conseguiu encontrar-se enquanto equipa e equilibrar de novo o jogo a meio-campo.
Apesar do maior domínio, o Benfica acabou por sofrer o empate em cima do intervalo, num lance em que a defesa deu espaço a McGowan para concluir um ataque iniciado na direita a que Júlio César ainda conseguiu opor-se uma vez.
À entrada para a segunda parte os escoceses apresentaram-se com boa dinâmica ofensiva, mas foi o Benfica que chegou ao golo, através do júnior Ruben Pinto, aos 57.
De novo em vantagem, o Benfica tomou de vez conta do jogo. Saviola (71) fez o 3-1 e até final a equipa encarnada teve várias oportunidades para voltar a marcar.
Com muitos jovens em campo – o Celtic também não jogou na máxima força – Jorge Jesus tem motivos para estar tranquilo. A segunda linha benfiquista mostrou qualidade, ambição e, sobretudo, estar a assimilar a metodologia de trabalho.

Destaque nesta partida para Di Maria, que foi um dos jogadores mais influentes em campo.
No estádio BMO Field, em Toronto, e sob arbitragem de Silvu Petrescu as equipas alinharam.



BENFICA

Júlio César; Luís Filipe, Roderick, Sidnei e Shaffer; Javi Garcia, Ruben Pinto, César Pexoto e Di María; Nelson Oliveira e Keirrison.
Suplentes: Moreira, Ruben Amorim, David Luiz, Saviola, Diogo Figueiras e Tiago Ribeiro.
Treinador: Jorge Jesus



CELTIC

Dom Cervi; Anton Kurakins, Marc Crosas, Lucas Santonocito e Mark Wilson; Patrick McCourt, Paul McGowan, Koki Mizuno e Josh Thomson; Andreas Hinkel e Daniel Fox
Suplentes: Krisjanis Vallers e James Forrest (o Celtic apenas inscreveu dois jogadores como suplentes)
Treinador: Mark Venus

Golos: Keirrison (2), Ruben Pinto (57) Saviola (71); Paul McGowan (45)
Cartão amarelo a Javi Garcia (51) 02:21 - 03-09-2009


*abola

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

TACUARA E AS GRANDES PENALIDADES

"Jorge Jesus revelou que pensou em não colocar Óscar Cardozo como marcador das grandes penalidades, isto depois do paraguaio ter já falhado dois desde o início da época até ao jogo com o V. Guimarães... . Não o fez e Tacuara falhou mais uma vez. Agora muitos defendem que o avançado deverá ser preterido nos próximos tempos por outro colega."

Assim começa um artigo do jornal DN DESPORTO do dia 25 agosto de 2009. Assim como este jornal outros jornais comentam o mesmo. E até os comentadores da TV o fazem.

Agora eu perguntou: Falhou mesmo tacuara duas grandes penalidades.

VEJAMOS O PRIMEIRO: Siga o Link

http://www.zerozero.pt/video.php?id=30164

VEJAMOS O SEGUNDO: Siga o Link

http://www.zerozero.pt/video.php?id=30572

Alguém viu o tacuara a falhar as penalidades. Se viu é melhor ver os videos novamente.

Porque na minha televisão o que eu vi foi os Guarda-Redes a defenderem as duas grandes penalidades.
Vai uma grande diferença entre falhar um penalty e o Guarda-Redes defender.
Por isso e muito bem JJ a continuar a apostar em tacuara e não lhe tirou a sua credibilidade.

Força Benfica   " Todos por TI"

JJ não dá descanso ao plantel: Benfica joga em Toronto

JJ aproveita a paragem do campeonato, devido aos compromissos das selecções, para dar tempo de jogo aos atletas menos utilizados e manter os índices físicos do plantel. Assim, o Benfica defronta o Celtic de Glasgow na madrugada desta quinta-feira.


Felipe Menezes não viajou com a comitiva. O reforço encarnado não conseguiu o visto em tempo útil. Jesus também não pode contar com os internacionais Luisão, Ramires, Cardozo, Nuno Gomes, Miguel Vítor e Fábio Coentrão. O técnico chamou os juniores Roderick Miranda, Tiago Ramos, Diogo Figueiras, Rúben Pinto e Nélson Oliveira.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Benfica-V. Setúbal, 8 x 1

À moda antiga. O Benfica mais acutilante dos últimos anos dizimou, por completo, um Vitória de Setúbal tão fraco, mas tão fraco que raramente fez por merecer a presença no Estádio da Luz. Aliás, sobram dúvidas quando à sua presença real no reduto encarnado. Foram oito (8-1), podiam ser quinze. Não se via tamanha goleada desde 1993/94, frente ao Famalicão de Celestino, então por 8-0, no ano da conquista do título nacional!

Temos candidato. O Benfica de JJ apresenta uma dinâmica ofensiva impressionante, com um manancial de soluções que permite chegar à baliza adversária de várias formas e feitios. Com Marítimo e Guimarães, a solução passou pelas cabeças de Weldon e Ramires. Frente ao Setúbal, os dois primeiros golos caíram outra vez dos céus, encaminhados por Javi Garcia (16m) e Luisão (23m).
Eficaz. A formação encarnada, com o mesmo figurino apresentado em Guimarães, marcou cinco golos em seis remates à baliza, ao longo da etapa inicial. Mário Felgueiras defendeu apenas uma bola, entre a enxurrada, vendo mais duas passar ao lado. Não há guarda-redes que resista.
Benfica goleador. Entusiasmante. Equilibrado e tremendamente ofensivo. Benfica a mais para V. Setúbal a menos. Nem parecem da mesma Liga.

Aimar em todo o seu esplendor


Recuemos um pouco. Pablo Aimar esteve em dúvida até ao dia do encontro, mas disfarçou bem. O argentino apresentou-se em todo o seu esplendor e nem deixou o V. Setúbal respirar. Ao minuto 16, Javi García já corria que nem um louco para corresponder a um canto cobrado pelo número 10, antecipando-se ao guardião sadino para inaugurar o marcador.

E agora, pensaram os adeptos? Seria mais do mesmo, com a equipa grande a gerir uma vantagem escassa e a pequena conformada perante a possibilidade de um remate perdido, algures nos minutos finais? Longe disso. O Benfica cresceu, cresceu ainda mais, e atirou o adversário ao tapete. Minuto 23, de novo Aimar a servir, desta vez Luisão. David Luiz ainda ameaçou, mas o golo fica para o Gigante.

Cardozo vezes três


Vitória, nem vê-lo. Tudo parecia correr de feição para o Benfica. Javi García, factor de desconfiança inicial pelo elevado investimento, já marcara. Ramires, mais 7,5 milhões de despesa, voltaria a comprovar o seu tremendo potencial. O brasileiro conquistou um castigo máximo, Jesus manteve a confiança e Cardozo respondeu à altura, voltando aos golos. O paraguaio viria a completar um «hat-trick» na etapa complementar. Pelo meio, ainda devolveu a gentileza a Ramires, com uma assistência para...ainda está a contar? Sim, o quinto golo.

E assim, de golo em golo, chegou o intervalo. O Benfica regressou dos balneários em dez minutos, pedindo mais. Mais futebol, mais golos. O arbitro demorou um pouco, o Vitória de Setúbal entrou a queimar o tempo limite, farto daquele pesadelo. Por instantes, em jeito de brincadeira, pensou-se numa deserção em pleno campo de batalha. Nada disso. As gentes do Sado merecem mais. Em velocidade-cruzeiro, os homens de Jesus construíram a goleada histórica. Cardozo fez o sexto, o sétimo e Nuno Gomes fechou as contas encarnadas. Hélder Barbosa atenuou a crise sadina, em cima do apito final. Festa na Luz.

IOL